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Médico denuncia caos em hospital suspeito de cobrar R$ 110 mil para reservar UTI em MT

  • Foto do escritor: JLNoticias
    JLNoticias
  • 13 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

Um médico residente do Hospital Santa Rita, em Alta Floresta (790 km de Cuiabá), usou suas redes sociais para denunciar a retaliação que levou a sua demissão. Durante a transmissão do programa Olho Vivo, da TV Nativa, o médico teria feito uma série de acusações nos comentários.


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Wagner Miranda Jr teria questionado o financiamento dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital privado, que estariam sendo custeados pelo governo estadual. O hospital Santa Rita administra 25 leitos que são custeados pelo governo do Estado.


Esse recurso é repassado pela prefeitura de Alta Floresta na forma de convênio. Atualmente, o hospital é o único que tem estrutura para atender pacientes que precisam de UTIs no município.

Em sua denúncia, Wagner afirma que o hospital não está com o estoque de remédios e respiradores em dia. "Inventam que tem medicações quando na verdade tem que sair correndo para comprar", escreveu.


Além disso, ele afirma que os leitos de UTIs públicos e privados estão todos misturados. "Colocam leitos SUS junto com particulares. Não tem humanidade, só pensam no dinheiro", desabafou.


Devido à falta de respiradores, o médico conta que, em uma inspeção feita pela auditoria do SUS, foi retirado o equipamento de um paciente para a apresentação de uma "UTI modelo". Segundo ele, ao fim da inspeção, o hospital 'voltou a bagunça' que era antes.


O médico disse que já denunciou o hospital para a prefeitura de Alta Floresta e ao Ministério Público Estadual.


2ª DENÚNCIA

Esta é a segunda denúncia contra o Hospital Santa Rita de Alta Floresta no âmbito de atendimento aos pacientes com Covid. No início do mês, a familiar de um paciente acusou a unidade hospitalar de cobrar R$ 110 mil de maneira antecipada para atender pacientes que necessitam de vaga em Unidade de Terapia Intensiva.


De acordo com a denunciante, o hospital exige R$ 10 mil para "reserva de vaga", além de 5 diárias para atendimento, que somam mais R$ 100 mil.


OUTRO LADO

Em nota, a prefeitura de Alta Floresta afirma que irá investigar todas as denúncias. O médico já foi ouvido e órgãos de fiscalização estão sendo acionados.


Confira a nota:

A Prefeitura Municipal de Alta Floresta vem a público noticiar que já tomou conhecimento das denúncias do Dr. Wagner Miranda Jr, e que já conversou com o mesmo pessoalmente e tomará as medidas cabíveis junto aos órgãos de fiscalização competentes e junto a Governo do Estado.

Toda denúncia que envolve vidas, merece ser investigada com toda atenção possível.

A Prefeitura externa seus sentimentos quanto as perdas das famílias, e que neste momento, possamos unir forças na superação desta pandemia.


Direto da redação do JL Notícias

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