top of page

PGE defende gasto de R$ 2,2 milhões com celulares para o Ministério Público de MT

  • Foto do escritor: JLNoticias
    JLNoticias
  • 3 de fev. de 2021
  • 2 min de leitura

ree

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) rebateu a tese de que será prejudicial aos cofres públicos a compra de smarthphones de última geração aos promotores e procuradores de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE) em uma compra avaliada na ordem de R$ 2,2 milhões.


Os aparelhos modelos Iphone 11 Pro Max e Samsung Galaxy Note 20 Ultra 5G, S10 e A01 serão destinados exclusivamente ao uso institucional, conforme sustentado pela Procuradoria Geral de Justiça.


A manifestação foi protocolada pelo procurador do Estado Wilmer Cysne Prado e Vasconcelos Neto nos autos de uma ação popular de autoria do advogado paulista Rubens Alberto Gatti Nunes.


O jurista reivindica a concessão de uma liminar para suspensão da compra alegando direcionamento de licitação por conta de exigências de especificações dos aparelhos e compra com preço acima de mercado, o que por si só violaria princípios da administração pública dos quais estão a legalidade e moralidade.


Na contestação, é argumentado que não há indícios de irregularidade alguma na pretensão de compra de smarthphones de última geração e todos os esclarecimentos necessários foram devidamente feitos aos órgãos de fiscalização, notadamente o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Para rebater a argumentação de que a compra estaria com preço acima do mercado, a PGE sustenta que pelas informações prestadas pelo Ministério Público, na verdade haverá uma economia de R$ 1,428 milhão aos cofres públicos no período de quatro anos.


“Considerando que os aparelhos cuja aquisição se visa obstaculizar seriam utilizados pelo prazo de 4 (quatro) anos, seria gerada uma economia de aproximadamente R$ 1.428.000,00 (um milhão quatrocentos e vinte e oito mil reais)”, diz um dos trechos.

Tecnologia e segurança

A manifestação da PGE ainda defende a compra ressaltando que “os aparelhos de celulares mais modernos mostram-se como alternativa completa aos computadores, suportando edição de imagens e vídeos, programas do pacote Office, extensa capacidade de armazenamento, boa conexão de internet, envio de emails, realização de videoconferência, armazenamento de livros, edição de arquivos e documentos, dentre outras funcionalidades, que certamente serão úteis aos membros da instituição no exercício de suas funções”.


É citada ainda a necessidade de alta tecnologia para que diálogos internos dos promotores e procuradores de Justiça sejam preservados evitando alvos de hackers.

“Por outro lado, não se pode menosprezar a necessidade por segurança que as atividades rotineiramente exercidas pelos promotores e procuradores de justiça reclamam, lindando na maioria das vezes com documentos e procedimentos sigilosos, de modo que aparelhos com tecnologia de ponta permitem uma maior proteção de dados, inclusive por meio de criptografia”, completa.


Direto da redação do JL Notícias

Comments


bottom of page