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Juiz manda prender empresário do agro que mandou matar irmãos em Rondonópolis.

  • Foto do escritor: Almeida
    Almeida
  • 25 de jan. de 2019
  • 2 min de leitura

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O empresário do agronegócio Sérgio João Marchett, acusado de ser o principal mandante do assassinato dos irmãos Brandão Araújo Filho e José Carlos Machado Araújo, crimes ocorridos em Rondonópolis nos anos 1999 e 2000, pode ser preso pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).


Marchett tinha que cumprir medidas cautelares, dentre elas a de comparecimento em juízo a cada dois meses, o que não faz desde julho de 2015. Isso levou o juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rondonópolis (MT), Wagner Plaza Machado Junior, a decretar sua prisão preventiva.  O acusado declarou residência em dois países que fazem fronteira com o Brasil: Bolívia e Colômbia, o que coloca a Interpol como uma das forças de segurança para prendê-lo.


A decisão também determina que o réu Sérgio Marchett seja julgado em sessão do Tribunal do Júri por envolvimento nas mortes dos “irmãos Araújo”, como ficou conhecido o caso.


Eles foram assassinados à luz do dia no Centro de Rondonópolis, em 10 de agosto de 1999 e 28 de dezembro de 2000. O ex-cabo da PM Hércules Agostinho, foi o primeiro a ser preso, após assumir o assassinato dos irmãos. Durante a reconstituição dos homicídios, entregou todos os envolvidos: Mônica Marchett, filha de Sérgio João Marchett, um irmão de Sérgio Marchett, Ildo Roque Guareschi e o Sargento José Jesus de Freitas.


Hércules informou que a família Marchett, proprietária da empresa Sementes Mônica, era mandante dos crimes. Em sessão realizada no Tribunal do Júri de Rondonópolis, em 14 de junho de 2018, o pistoleiro Célio Alves de Souza também confessou sua participação nos homicídios. Ele também acusou empresário Sérgio e sua filha de serem os mandantes, detalhando ainda a participação de todos os envolvidos. 


Como pagamento pela execução dos irmãos, Hercules e Célio Alves de Souza receberam um veículo Gol. O veículo pertencia à empresa Mônica Armazéns Gerais Ltda, de propriedade de Mônica Marchett. Depois de 15 anos da morte dos irmãos, somente os pistoleiros foram julgados e condenados.


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