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Governador de MT diz que 71 mil doses da Sputnik V são poucas e critica burocracia da Anvisa

  • Foto do escritor: JLNoticias
    JLNoticias
  • 16 de jun. de 2021
  • 2 min de leitura

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), declarou, nesta quarta-feira (16), que as 71 mil doses da Sputnik V autorizadas para importação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) serão poucas para o estado usar contra a Covid-19.


A agência autorizou, na noite de terça-feira (15), a importação excepcional da Sputnik V por mais 7 estados brasileiros: Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba e Goiás.

A autorização foi concedida com as mesmas restrições que se aplicaram a outros 6 estados. No entanto, as restrições foram alvos de críticas por parte do governo mato-grossense. “Nós estamos trabalhando para vencer esta enorme carga burocrática imposta pela Anvisa e vamos prosseguir nosso objetivo que é comprar vacina e ter vacina o mais rápido possível aqui em Mato Grosso. As 71 mil doses são poucas”, pontuou Mendes. Veja algumas das condições:

  • A vacina deverá ser utilizada apenas em adultos saudáveis (veja detalhes mais abaixo).

  • Todos os lotes importados só poderão ser usados após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fiocruz.

  • A Anvisa receberá relatórios periódicos de avaliação de risco-benefício da vacina.

  • A vacina deverá ser utilizada em condições controladas, com condução de estudo de efetividade, com delineamento acordado com a Anvisa e executado conforme boas práticas clínicas.

  • A Anvisa poderá, a qualquer momento, suspender a importação, distribuição e uso das vacinas importadas.

  • As pessoas deverão ser informadas de que a vacina "não tem avaliação" da agência quanto a qualidade, eficácia e segurança.

A vacina NÃO poderá ser aplicada nos seguintes casos:

  • Pessoas com hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula

  • Gravidez

  • Lactantes

  • Menores de 18 anos ou maiores de 60 anos

  • Mulheres em idade fértil que desejem engravidar nos próximos 12 meses

  • Enfermidades graves ou não controladas e antecedentes de anafilaxia

  • Pessoas que tenham recebido outra vacina contra a Covid-19

  • Pessoas com febre

  • Pessoas vivendo com HIV, hepatite B ou C

  • Pessoas que tenham se vacinado nas 4 semanas anteriores

  • Pessoas que tenham recebido imunoglobulinas ou hemoderivados 3 meses antes

  • Pessoas que tenham recebido tratamentos com imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia ou radiação 36 meses, tenham recebido terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos.


Direto da redação do JL Notícias

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