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Desde 2017 UFMT vem sofrendo com repasses do Governo Federal, chegando 2019 R$ 19 milhões em dívida

  • Foto do escritor: Almeida
    Almeida
  • 24 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Informação foi divulgada pela reitora da instituição durante prestação de contas e justificativa do corte de energia elétrica, na semana passada. A instituição ficou 8 horas com o fornecimento suspenso em razão de atraso nos pagamentos.


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A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), começou o ano de 2019, com uma dívida acumulada no valor de R$ 14 milhões, segundo a reitora da instituição, Myrian Serra.


Isso, fora o parcelamento da energia elétrica que acumula mais R$ 5 milhões em débitos. Ou seja, ao todo, são R$ 19 milhões em dívidas.


O montante, segundo Myrian é resultante da política de cortes e contingenciamento dos recursos do Ministério da Educação (MEC).


"As dívidas vêm se acumulando desde 2017, quando o contingenciamento começou. Com os cortes, ficou mais difícil saudar os compromissos", declarou.


Ainda segundo a reitora, a partir de 2018, o valor destinado à instituição, previsto no Orçamento da União passou a ser repassado de forma parcelada. Entretanto, havia uma data prevista para o repasse e o total a ser depositado.


"Do final do ano passado para cá, essas parcelas não têm mais data para serem repassadas, nem o montante a ser transferido. Ou seja, não temos previsão nem de quando, nem de quanto vamos receber e aí, não podemos planejar que contas serão pagas", afirmou ela.


Este ano, a UFMT recebeu 40% do total previsto no orçamento 2019. Outros 40% devem ser repassados no segundo semestre, mas ainda não há uma data. Porém, não há previsão de recebimento dos 20% restantes.

Gestão dos recursos


Questionada sobre a acusação de que há má gestão dentro da instituição, a reitora disse que a UFMT tem honrado com todos os compromissos e fornecedores. No entanto, em razão da redução dos recursos, muitas dívidas precisam ser renegociadas.


No caso da energia elétrica, por exemplo, a dívida havia sido renegociada no ano passado e estava sendo paga da seguinte forma: uma conta mais uma parcela da dívida. De acordo com a Myrian, no final do ano, houve atrasos nos repasses e três faturas não foram pagas.


Dessa forma, houve a necessidade de nova renegociação. A instituição, segundo ela, já havia comunicado o MEC sobre o vencimento da conta e solicitado o recurso que ainda não havia chegado até o dia do corte.


A partir da suspensão do fornecimento de energia, o ministério foi novamente comunicado até que o recurso foi liberado e a fatura paga.


Foi paga um fatura no valor de R$ 1,5 milhão mais R$ 300 mil da parcela. Para o próximo mês está previsto o pagamento de uma conta no valor de R$ 2 milhões mais R$ 300 mil da fatura.

JL Notícias

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