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Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso assinam pedido de flexibilização imediata no estado.

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    JLNoticias
  • 4 de mar. de 2021
  • 4 min de leitura

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As 58 CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DE MATO GROSSO – CDL e seus mais de 18 mil associados, com destaque para as CDLs que assinam ao final, inclusive, a nossa FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO ESTADO DE MATO GROSSO, legítimas representantes da classe empresarial cedelista do Estado de Mato Grosso, distribuídas nos mais diversos segmentos empresariais com décadas de história em seus municípios, vem com o devido respeito e acatamento, solicitar de Vossa Excelência, a FLEXIBILIZAÇÃO IMEDIATA do Decreto Estadual 836 de 01 de Março de 2021, que impõe medidas restritivas para conter a disseminação da Covid-19 em todo Estado de Mato Grosso, sendo as nossas principais solicitações:


O Funcionamentos do Comércio de Segunda a Sábado das 05h às 22h e Domingo até às 14h e Toque de Recolher das 23h às 5h. Em 2020, fomos todos surpreendidos pela crise mundial causada pela Pandemia, uma doença até então desconhecida, e que infelizmente, levou milhares de vidas no Brasil e no mundo.


Diante da falta de tratamento para a doença e para não sobrecarregar o já então, precário sistema de saúde brasileiro, as autoridades adotaram medidas de prevenção à disseminação do vírus. Assim, se instalou uma crise econômica sem precedentes, fechando milhares de empresas, causando desempregos e diminuindo drasticamente a geração de renda no País.


A pedido das CDLs, o Centro de Pesquisas Socioeconômicas – CISE da Universidade Estadual de Mato Grosso fez levantamento dos impactos do Decreto 836, apontando os seguintes dados: - No segmento de Bares e Restaurantes, sendo este o segmento mais afetado pelo toque de recolher, a estimativa e que as restrições atinjam 23.233 empregos diretos e 46.466 empregos indiretos.


Dados Novo CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, MT - Ministério do Trabalho. Dados da ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, apontam que, o setor tem a participação de 2,7% no PIB Nacional. Seguindo esses parâmetros, estimamos o impacto financeiro para o setor, no estado de Mato Grosso, é de aproximadamente R$ 154 milhões de reais, nos 15 dias de duração desse Decreto.


O segmento de Serviços, representando 63,3% do PIB de Mato Grosso, será diretamente impactado pelo Decreto, uma vez que congrega atacadistas, varejistas, prestadores de serviços, profissionais liberais e autônomos. As restrições impostas pelo decreto acarretarão perdas de aproximadamente 20% do faturamento. Em valores monetários, o valor estimado do prejuízo é de aproximadamente R$ 360 milhões de reais durante o prazo de vigência do Decreto. É importante ressaltar que o segmento de serviços, juntamente com o comércio no Estado de Mato Grosso são responsáveis por mais de 450.000 vagas formais de empregos, segundo o Novo CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, MT - Ministério do Trabalho.


O comércio sempre fez a sua parte, cumprindo rigorosamente com os Protocolos de Segurança estabelecidos. Durante todo o ano, os empresários foram duramente penalizados com o fechamento dos estabelecimentos e redução dos horários de atendimento, impostos através de decretos estaduais e municipais. Muitos não conseguiram se manter e fecharam suas portas de maneira definitiva. E, os que se mantiveram, mesmo diante das dificuldades e redução drásticas das vendas, procuraram meios para manter a folha de pagamento de seus colaboradores, da qual, tantas famílias dependem para sobreviver.


Consideramos (e é fato) que o fechamento do comércio, mesmo que de forma parcial, não é a solução para conter a disseminação do Vírus, visto que o comércio é duramente cobrado e tem cumprido integralmente com regras sanitárias impostas e pode-se afirmar, sem dúvida alguma, que este segmento é o que mais cumpre os protocolos estabelecidos. Aliás, nos termos deste Decreto, indiretamente, o Poder Executivo atribui ao comércio a responsabilidade pela elevação do contágio, entretanto, isso não prospera, visto que o fechamento do comércio não impediu a aglomeração de pessoas, muito pelo contrário, o que se viu foram pessoas se aglomerando em locais não comerciais, à exemplo de festas clandestinas e encontros familiares, sem as devidas fiscalizações.


Corroboramos que, existem diversas alternativas que poderão ser adotadas como medidas para amenizar a disseminação do Coronavírus - Covid19. Do lado do Poder Público cita-se:

a) Implantação de Protocolos para monitoramentos de sintomas iniciais;

b) Intensificação na Imunização da população com Vacina;

c) Adoção de Protocolos para Prescrição do Kit Covid em fase de sintomas iniciais e de maneira preventiva;

d) Investimento na Prevenção com disponibilização de vitaminas e outras;

e) Rígidos Protocolos de isolamento de casos suspeitos e confirmados;

f) Preservação da população que fazem parte do grupo de risco;

g) Reativação de UTIs e/ou Hospitais de Campanha;

h) Utilização de Prédios públicos, como Estádios e Ginásios para atendimento à população;

i) Intensificação das fiscalizações em estabelecimentos que não cumprem os Protocolos de biosseguranças.

j) Campanhas de conscientização e distribuição de materiais orientativos; k) Investimento para ampliação e facilitação para testagem;

l) Ampliação do sistema de transporte publico e ampliação de horários de modo a limitar a quantidade de passageiros;

m) Distanciamento social, uso de máscara facial e disponibilização de álcool gel obrigatórios em todos em segmentos, públicos e privados;

n) Segmentação de protocolos para os mais variados tipos de comércio;

o) Sanitização de espaço públicos e privados.


Do lado Empresarial:

a) Cumprimento rigoroso dos Protocolos Sanitários estabelecidos para cada segmento;

b) Garantir o cumprimento do distanciamento social, uso de máscara facial e disponibilização de álcool gel dentro do estabelecimento;

c) Incentivo ao serviço de delivery;

d) Fixação de Material orientativo nos estabelecimentos;

e) Preservação dos colaboradores do grupo de risco;

f) Sanitização periódicas dos estabelecimentos;

g) Promover a desmistificação do uso da Vacina.


As CDLs de Mato Grosso, seus associados e a nossa Federação das CDLs reforçam: É FUNDAMENTAL QUE NOSSAS ENTIDADES SEJAM OUVIDAS, pois poderá contribuir em diversas frentes para o enfretamento da COVID 19, por meio de apontamentos técnicos e sugestões de soluções que minimizem os impactos negativos que poderão recair em toda a cadeia econômica do Estado.


E assim, viemos mais uma vez nos colocar à disposição do Estado de Mato Grosso e do Poder Executivo Municipal para estarmos juntos em todos os momentos que se fizerem necessários e apoiar ações que beneficiem o comercio mato grossense. Reafirmamos o nosso papel que é amparar, defender, orientar, coligar e representar os legítimos interesses da classe e contribuir de forma efetiva com o crescimento do País.


Mais uma vez agradecemos, reiteramos protestos de estima e consideração e nos colocamos a sua inteira disposição para estarmos juntos nesse momento tão desafiador para todos.


Fonte: FCDLMT

Direto da redação do JL Notícias

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