Corregedoria prende policial que exigia pagamento de propina para tirar alvos de investigação
- JLNoticias
- 29 de jan. de 2021
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A Corregedoria da Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (29.01), a Operação 'Fim da Linha', que tem um investigador da própria instituição como alvo. Ele usou do cargo para exigir vantagem indevida de terceiros em Colíder, no ano de 2019 (633 quilômetros de Cuiabá).
A Corregedoria apurou que o servidor, se valendo da facilidade de seu cargo, exigiu vantagem indevida a três pessoas no município quando ainda trabalhava na cidade, para que não os envolvessem em uma investigação e, consequentemente, não tivessem prisão deferida em desfavor deles.
A operação deflagrada nesta manhã cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão deferidos pela 3ª Vara Criminal de Colíder. Foi determinado ainda pela Justiça o sequestro/arresto de valores do investigado.
A Corregedoria destaca que as ações de combate aos crimes de corrupção, a partir de agora, buscará sempre realizar o sequestro/arresto de valores e bens, com base no Decreto-Lei n.º 3.240/1941, com a finalidade de garantir a reparação das vítimas, bem como porque em caso de condenação criminal ao final do processo criminal, o Código Penal impõe como certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime.
Assim, a Polícia Civil informa que, por intermédio da Corregedoria Geral, reafirma seu caráter republicano, vindo a investigar e responsabilizar os integrantes de seu quadro, para que a população mato-grossense se sinta encorajada a denunciar maus servidores, para que estes possam ser investigados e, caso reunido provas, responsabilizados.
O policial também será autuado em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e munições, uma vez que durante buscas na sua residência foi encontrada uma arma sem registro.
O nome da “Operação Fim da Linha” foi escolhido como forma de simbolizar que diante da prática, em tese, de concussão contra três pessoas a presente investigação colocou um fim à atuação ilícita do policial.
Direto da redação do JL Notícias
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