Capitais puxam contratações de 2019 com ajuda do setor de serviços
- Almeida
- 24 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Brasília (DF) e Manaus (AM) foram responsáveis por 20% das vagas abertas entre janeiro e novembro.

As capitais de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Amazonas e do Distrito Federal foram responsáveis pela abertura de 20,6% das 948 mil vagas de trabalho com carteira assinada criadas no Brasil entre janeiro e novembro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Das cinco capitais que puxam o indicador, apenas Belo Horizonte (MG) não teve as contratações impulsionadas pelo setor de serviços, responsável pela criação de mais da metade (495.577) dos novos postos formais do país. O bom desempenho do segmento ocorreu com 6.511.399 admissões e 6.015.822 demissões nos 11 primeiros meses deste ano.
Líder do ranking do acumulado de 2019 com a abertura de 106.185 vagas com carteira assinada até novembro, a cidade de São Paulo (SP) soma 78.726 (74%) admissões oriundas do ramo de serviços. O percentual elevado também é visto em Curitiba (PR) e em Brasília (DF), onde as contratações do setor superam os 60% ano.
Os serviços também guiaram as contratações nas cidades de Joinville (SC), Barueri (SP) e Dourados (MS), as três primeiras não capitais a aparecerem no ranking com a abertura de, respectivamente, 8.449, 8.362 e 6.823 postos formais neste ano.
Com a sequência de oito meses seguidos com o volume de contratações formais superando as demissões, o saldo de empregos com carteira assinada no Brasil atingiu 39,3 milhões em novembro, valor 1,5% superior aos 38,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado.
Apesar das contratações realizadas no país, o desemprego ainda aflige 12,4 milhões de profissionais no Brasil, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Setores
Além dos serviços, todos os demais sete ramos de atividade monitorados pelo Caged contrataram mais do que demitiram no acumulado deste ano. Os destaques ficam por conta da indústria de transformação (+123.931 vagas formais), do comércio (+123.621) e Construção Civil (+117.218).
Também somam saldo positivo de empregos formais os ramos de Agropecuária, Administração Pública, Serviços de Utilidade Pública e Extrativa Mineral, que contrataram, respectivamente, 58.833, 16.220, 6.512 e 6.432 novos postos com carteira assinada até novembro.
Em termos percentuais, a maior variação do ano, de 5,93%, foi registrada pela construção civil. Em seguida, aparecem os setores da agropecuária (+3,78%), extrativa mineral (+3,29%) e serviços (+2,88%).
Modernização trabalhista
Somente em novembro deste ano, houve 17.686 admissões e 6.332 desligamentos para trabalho intermitente, modalidade criada pela reforma trabalhista, que começou a valer em novembro de 2017. Os dados correspondem à geração de 11.354 empregos, envolvendo 4.237 estabelecimentos e 2.620 empresas.
Leia mais: Reforma gerou 114 mil vagas intermitentes em 2 anos
Entre os setores, o saldo de emprego intermitente os maiores saldos foram constatados pelas áreas do comércio (+6.311), serviços (+3.136) e construção civil (+973). Os principais cargos abertos foram para assistente de vendas (2.657), atendente de lojas (1.082) e repositor de mercadorias (979).
Foram também admitidos 6.635 profissionais para atuar em regime de tempo parcial no mês passado. A maior parte das vagas criadas foi para os cargos de operador de caixa (394), faxineiro (364) e repositor de mercadorias (335).
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